Corações Proibidos - A paixão secreta do médico - Capítulo 17 (2024)

 

Júlia

Coloquei a minha playlist de banho relaxante, depois joguei sais e espuma de banho dentro da banheira. Minhas amigas gostavam de me zoar por ter playlist para tudo, mas cada momento pedia um estilo de música. Saulo havia descido para a cozinha para buscar o vinho. Enquanto a banheira enchia, aproveitei para colocar as velas de volta no banheiro e deixar a luz mais baixa.

Saulo voltou carregando a garrafa e uma única taça que foi colocada sobre a borda. Entrei na banheira já repleta de espuma, cheirando a capim limão. Ele se sentou às minhas costas e encostei a cabeça em seu ombro. Suas mãos passaram a massagear meus ombros.

Suspirei relaxada.

— Escolha de música interessante — caçoou em meu ouvido. "No More 'I Love You's'" de Annie Lennox tocava baixinho.

— Achei que ao menos você não criticaria a minha escolha de música. Essa é a minha playlist para banho relaxante. Às vezes quando chego muito cansada acendo as velas e coloco para tocar. Gosto desse estilo.

Eu me afastei um pouco facilitando a ação de suas mãos que desceram por meus braços até os meus pulsos, seus dedos entrelaçaram por cima dos meus contornando a minha cintura em um abraço e me puxando para mais perto outra vez. Encostei a cabeça no ombro e fechei os olhos adorando o momento.

— Não estou criticando, mas você acabou de me chamar de velho entrelinhas? Foi isso mesmo?

Deixei uma risada escapar.

— Não faria uma coisa dessas com um homem que tem músculos tão bem definidos — brinquei apertando seu braço. — Você me carregou nos braços até o banheiro, um velho não faria isso.

Ele sorriu, ergueu a mão e pegou a taça de vinho me entregando em seguida, depois pegou a bucha e começou a passar em meu pescoço, braços, seios.

— Que bom, se tivesse me chamando de velho iria ter o maior prazer de mostrar o que um senhor de idade como eu pode fazer com uma garotinha inexperiente como você. Já que não fez isso, vou deixar passar.

— Pensando melhor, acho que você é bem senil mesmo. Vai ficar com dor nas costas.

Ele riu deslizando a esponja de banho por minha pele, esfregando os meus seios lentamente, deixando os meus mamilos inchados. Dei um gole no vinho e gemi quando a bucha desceu por minha barriga esfregando a minha boceta lentamente. A outra mão segurou meu seio apertando o bico de eleve. Abri as pernas instintivamente colocando sobre as dele.

— Não faz ideia do que faria se essa não fosse a sua primeira vez. Certamente estaria te fodendo duro até te deixar sem saber o seu nome, mas essa bocetinha não me aguentaria dentro dela outra vez.

— Por que não tenta? Talvez esteja enganado — sussurrei mordendo o lábio, e ergui o rosto em sua direção para que enxergasse o desejo em meu rosto. — Estou pronta para ter você dentro de mim mais uma vez, e quantas você desejar.

— Tenho certeza que não, ainda está dolorida. Não quero machucar você — sua voz grave e suave sussurrou perto do meu ouvido piorando o meu estado. Mordiscou a minha orelha, impedindo-me de raciocinar de vez.

Minha respiração se tornou errática, coloquei a taça na borda, um gemido escapou dos meus lábios que foi coberto pelos seus em um beijo lento e lascivo. Sem conseguir me segurar, girei ficando montada em suas pernas encostando meu sexo no seu esfregando-me em seu eixo. Estava tão gostoso, um prazer que doía. Tão bom que me fez perder a cabeça e implorar.

— Eu quero você dentro de mim, por favor.

Ele não respondeu, parecia deixar a decisão para mim. Então ergui o quadril, peguei seu pau e encaixei na minha entrada descendo lentamente sobre ele. Senti tudo arder mais uma vez provando que ele tinha razão, mas não quis dar o braço a torcer. Colei minha boca na dele para abafar o gemido.

— Você está bem? — perguntou segurando meu rosto entre as mãos.

— Aham... — afirmei me movendo devagar.

Estava doendo, mas também estava gostoso demais para parar. Sabia que essa poderia ser a única vez que estaríamos juntos assim, queria aproveitar ao máximo. Movimentei em busca da minha liberação. O ardor aumentava junto ao prazer, achei que não chegaria ao ápice quando senti os dedos do Saulo estimulando meu cl*tóris sensível. Arranhei suas costas, gemi em seus lábios e me desmanchei de prazer quando o org*smo chegou junto ao dele.

— Você é uma diabinha teimosa. Gostosa pra caralho, mas teimosa.

Depois do banho fomos para a cama. A chuva não havia dado trégua, parecia que estava ainda mais forte. Agradeci por isso, assim poderia ficar mais tempo com ele. Ficamos mais uma vez sem energia elétrica, tivemos que voltar com as velas para o quarto. Estava deitada sobre o peito do Saulo, as pontas dos seus dedos subindo e descendo sobre as minhas costas de leve.

— O que significa essa tatuagem aqui? — perguntou passando o dedo sobre a minha coluna.

Era uma frase em inglês, estava escrito de trás para frente em letras cursivas bem pequena formando uma linha bem fina.

— Está escrito em inglês quanto mais amor eu oferecer, mais amor eu sei que vou receber.

Ele me empurrou de leve para observar melhor, passando o dedo sobre as palavras.

— Não consegui ler o que estava escrito, está em inglês, só que de trás para frente. Interessante.

— Minha irmã escolheu essa frase de um filme da Barbie, A Princesa da Ilha, ela adorava. Ela fez algo por mim e prometi que quando fizesse 18 anos iria tatuar o que ela quisesse. Quando eu tinha nove anos tive leucemia. Tive muita sorte de minha irmã mais nova ser compatível e poder doar a medula. Tenho uma gratidão eterna com ela, era tão pequenina, tinha só três anos de idade. É meio que um pedaço dela em mim.

— Nossa, que história bonita. — Sua voz soou meio embargada.

— Sim, por isso sou grata a ela. Não estaria aqui se não fosse por ela.

Senti seus lábios beijando de leve o início da tatuagem abaixo da cintura e subindo vagarosamente por cada letra causando arrepios. Fechei os olhos saboreando a sensação gostosa até chegar em meu pescoço.

— O símbolo da medicina é por causa dessa história, foi por isso que quis ser médica?

A tatuagem terminava na minha nuca e tinha o símbolo bem pequeno.

— Sim, decidi ser médica por isso. Queria salvar vidas como a minha foi salva. Queria ser oncologista pediátrica.

— E por que desistiu? — inquiriu deitando-se ao meu lado.

Porque me apaixonei por você.

— A cardiologia conquistou o meu coração.

— Sempre quis fazer uma tatuagem, mas esperava ter algo forte, um significado assim como o seu. Talvez por isso não tenha feito, ainda.

Sorri deitando-me de lado.

— Ainda? Significa que vai fazer?

— Talvez.

— Um homem como você deve ter muitas coisas significativas para tatuar. Muita coisa vivida.

— Mais uma vez me chamando de velho? Quer mesmo que te mostre o que um velho pode fazer? — brincou passando a mão por minha cintura puxando-me para mais perto.

— Sim, quero.

Saulo deitou-se sobre mim e seus lábios se uniram aos meus me arrancando um gemido rouco.

Se eu já era louca por esse homem, depois dessa noite seria impossível deixar de ser.

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